Mato Grosso tem história, tradição, cultura, símbolos, ícones, culinária, etc. Apesar disso, mais da metade da população desconhece a identidade cultural do Estado. Essa situação é provocada principalmente pelo intenso fluxo migratório das últimas décadas. Hoje, de acordo com pesquisas do Governo, 46% das pessoas que estão em Mato Grosso não nasceram aqui. Portanto, sem nenhum vínculo com a história e a tradição. Para isso, o Governo vai realizar a “Semana de Mato Grosso”, entre os dias 2 e 9 de maio – principal tema tratado na reunião do secretariado. A proposta é realizar ações para o fortalecimento do civismo e da identidade histórica e cultural mato-grossenses. O secretário-chefe da Casa Civil, que conduziu a reunião entre os secretários, destacou que o índice de pessoas que não nasceram em Mato Grosso vivendo no Estado mostra a necessidade da integração com os que aqui nasceram, a partir do incentivo ao civismo, do respeito aos símbolos do Estado e pela disseminação da identidade histórica e cultural de Mato Grosso. “A música, o artesanato e outras forma de produção cultural mato-grossenses terão atenção especial durante a Semana de Mato Grosso”, - salientou o secretário. Uma das propostas apresentadas pelo secretário João Carlos Vicente Ferreira (Cultura) é que durante a semana, seja inaugurado o complexo coberto das ruínas da igreja de Vila Bela da Santíssima Trindade, que foi a primeira capital mato-grossense. No setor da Indústria e Comércio, de acordo com Pagot, a idéia do secretário Alexandre Furlan é promover, em paralelo às comemorações, uma espécie de mercado comum mato-grossense, onde seriam exibidos e comercializados os produtos fabricados no estado. “Nós temos, por exemplo, a indústria de laticínios que vende para fora do estado, mas aqui dentro poucos conhecem a qualidade do nosso queijo. Então a idéia é divulgarmos e conhecermos o que produzimos”, disse Pagot.
Fonte www.24horasnews.com.br
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