segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

MAGGI


Maggi encontra resistência de mensaleiro do PR para assumir ministério de Dilma
 

O senador mato-grossense Blairo Maggi (PR) vem enfrentando resistência para assumir um dos ministério da presidente Dilma Rousseff. Esta resistência parte de uma ala do Partido da República, liderada pelo deputado federal Valdemar Costa Neto, presidente do partido e condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por seu envolvimento no escândalo do Mensalão.
 
Blairo Maggi, que goza de grande prestígio junto a Dilma Rousseff, esteve nesta semana por duas vezes com a presidente. O primeiro encontro foi na segunda-feira, quando viajou com Dilma no avião presidencial até a cidade paranaense de Cascavel para participar de um evento do agronegócio.
 
Na quarta-feira, Maggi, acompanhado do ex-ministro e líder do PR no Governo, Alfredo Nascimento, Anthony Garotinho (PR/RJ) e o senador Antônio Carlos (PR/SP) se reuniu novamente com a presidente Dilma, no Palácio do Planalto. No encontro um dos assuntos foi acertar a volta dos republicanos à base aliada de Dilma Rousseff, recebendo um dos ministérios.
 
Segundo o jornal Estado de São Paulo, que ouviu interlocutores tanto do Planalto quanto do PR, Dilma ofereceu a Blairo Maggi o direito de escolher o ministério da Agricultura ou dos Transportes.
 
Ainda segundo o periódico paulista, a ala republicana que esteve com a presidente deixou o Planalto com um grande sorriso e a certeza de que o acordo já estaria sacramentado, com Maggi devendo ser confirmado como ministro após o Carnaval e a volta do PR à base aliada.
 
O problema é que a ala ligada a Valdemar Costa Neto, que preside o partido, não aceita a indicação do senador mato-grossense. Esta ala alega que Maggi no final do ano passado ameaçou deixar o partido alegando que o PR está sendo comandado por um mensaleiro, no caso Costa Neto, deputado federal por Mogi das Cruzes que foi condenado no STF.
 
O próprio Costa Neto mandou um recado dizendo que Maggi não é o ungido do partido para assumir um ministério. “Nós não nos sentimos representados por Blairo no governo. Se Dilmar quiser manter o nome dele será uma indicação pessoal e não partidária”, alfinetou.
 
Depois de falar com Dilma, Maggi foi  para São Paulo, onde se reuniu com o ex-presidente Lula por mais de duas horas. Procurado pela reportagem do portal de notícias 24 Horas News, por telefone, o senador não retornou as ligações até a manhã deste sábado para confirmar que vai aceitar ser ministro e se encontra mesmo resistência por parte do mensaleiro Valdemar Costa Neto e seus aliados políticos. (Redação 24 horas news).

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